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Peixe Angical entra em operação comercial integral

Segunda-feira 18, Setembro 2006

Início da geração plena da usina, de 452 MW, foi antecipada em 16 dias

O terceiro e último conjunto gerador da Usina Peixe Angical, localizada no rio Tocantins (TO), entrou em operação comercial em 16 de setembro 16 dias antes do previsto no cronograma. O despacho de número 2139 de 15 de setembro, que encerrou a fase de comissionamento, foi concedido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e publicado no Diário Oficial hoje, 18 de setembro. No dia 14, porém, por solicitação do Operador Nacional do Sistema (ONS), todas as três turbinas de Peixe já funcionavam a plena carga.

Para o presidente do Conselho de Administração da Energias do Brasil, António Mexia, este projeto "representa uma contribuição importante para o objetivo anunciado de aumentar o peso relativo e absoluto da geração no EBITDA da subsidiária no Brasil". Além disso, considera António Mexia, "traduz também a nossa determinação em consagrar uma cultura de capacidade de execução dos objetivos e compromissos com o mercado".

"A antecipação na entrada em operação de todo o parque gerador de Peixe Angical mostra a capacidade empreendedora do Grupo, que executou esta obra em tempo recorde", avalia António Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil.

As outras duas máquinas do complexo foram lançadas nos meses de junho e julho. "Cumprimos com folga um cronograma extremamente exigente. Penso que atingimos um patamar de excelência no desempenho sócio-ambiental e estamos alcançando, com a conclusão de três novos empreendimentos de geração (Peixe, Mascarenhas e São João), o nosso objetivo de crescimento para 2006, que nos coloca em um novo patamar no setor elétrico brasileiro. Temos, certamente, motivos para algum otimismo na avaliação da capacidade da nossa Empresa para continuar a crescer de forma sustentável", enfatiza Custódio Miguens, vice-presidente de Geração da Energias do Brasil e presidente da Enerpeixe.

Peixe Angical impactará positivamente no Ebitda da Energias do Brasil e esse incremento já poderá ser observado no resultado do terceiro trimestre da empresa. Por ano, o valor pode chegar a R$ 200 milhões na geração operacional do caixa do Grupo.

Do total de R$ 1,6 bilhão investidos na construção da usina, R$ 670 milhões foram financiados pelo BNDES e um pool de bancos. Da parcela restante, 60% (equivalentes a R$ 930 milhões) foram aplicados pela Energias do Brasil, e 40% pela estatal Furnas, parceira no empreendimento. Quando em plena atividade, a hidrelétrica Peixe Angical totalizará uma potência instalada de 452 megawatts e uma energia anual assegurada de 2.374 gigawatts-hora.

Além da entrada em operação de Peixe Angical, que representará contribuição significativa para a geração de caixa da Energias do Brasil, o Grupo prevê, também para o segundo semestre, o funcionamento da quarta máquina de Mascarenhas - cuja capacidade passará de 131 para 181 megawatts - e da Pequena Central Hidrelétrica de São João, com potência de 25 megawatts, ambas localizadas no Espírito do Santo.
 
 
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                                                                                                                         setembro/2006